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José Gomes Ferreira
(1900-1985)
Foi um poeta de ímpetos românticos no civismo impetuoso com que se consagrou à causa social dos tempos do salazarismo e do pós-25 de Abril, com um vibrante amor pela natureza humana e suas debilidades conflituosas, mas com um igual empenho na palavra poética e no sentido da sua fragmentação expressiva.
Os seus vários volumes de Poesia (I-VI), 1948-1976, e os diversos textos de ficção, autobiográfica (Tempo Escandinavo, 1969), diarística (A Memória das Palavras, 1965) ou alegórica (Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo, 1963) granjearam-lhe justo prestígio de figura tutelar do quotidiano literário do seu tempo.
Poeta, não grites.
Não arranques os homens do chão das próprias sombras.
Estes homens - vê - para quem as palavras são limites
e não grades por onde fogem pombas.
© Instituto Camões, 2001