Século XX
De Rafael Bordalo Pinheiro
a Jorge Barradas
s Revivalismos eclécticos e as fachadas de azulejo, prolongar-se-ão nas três primeiras décadas do século XX.
Rafael Bordalo Pinheiro (1847-1905) tentará uma experiência de produção de Cerâmica Artística na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha onde serão produzidos azulejos Arte Nova.
Em 1937, no Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris, é apresentado o painel ?Lisbonne aux Mille Couleurs" do pintor Paolo Ferreira (1911-1999), integrado numa arquitectura moderna e numa linguagem francamente modernista.
Caberá contudo a Jorge Barradas (1894-1971) a grande revitalização da Cerâmica Artística em Portugal, moderna na realização e aplicação arquitectónica.
A sua actividade, muito centrada numa estilização figurativa e numa sofisticada procura de efeitos cerâmicos, iniciou-se em 1945 e, trabalhando na Fábrica Viúva Lamego, tornou-se um Mestre da Cerâmica para jovens artistas que se revelariam no pós-guerra.
«Lisbonne aux mille couleurs»,
Paolo Ferreira, 1937, MNA inv. 5928.
foto: José Pessoa (DDF-IPM)
Fachada da leitaria «A Camponesa»,
Lisboa,
José António Jorge Pinto, 1908.
Nossa Senhora com o Menino,
Jorge Barradas, meados do século XX,
Museu da Cidade, Lisboa.
foto: Paulo Cintra e Laura Castro Caldas
Painel de Azulejos, Raúl Lino,
Casa do Cipreste, Sintra, c. 1915.
MNA inv. 175
Azulejos relevados com gafanhotos,
Rafael Bordalo Pinheiro,
c. 1905, MNA inv. 185.
foto: José Pessoa (DDF-IPM)
© Instituto Camões, 2000